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| O jovem conta que a namorada causou acidente de forma proposital. Foto: Reprodução/ via Correio 24 horas |
Um caso dramático e comovente chocou os Estados Unidos. Após passar oito meses em coma, o jovem Daniel Waterman, de 22 anos, despertou brevemente para fazer uma grave acusação contra sua namorada, Leigha Mumby, antes de falecer. Ele a responsabilizou pelo acidente de carro que o deixou em estado vegetativo desde fevereiro.
Waterman não resistiu às complicações de seu quadro e morreu em 8 de outubro de 2025, no Hospital Universitário Upstate, em Syracuse, Nova York. Ele havia sido transferido para a unidade em julho, após o acidente ocorrido na Flórida.
O acidente aconteceu em fevereiro, após uma intensa discussão do casal dentro do veículo. No seu depoimento aos investigadores – a única janela de tempo em que esteve consciente –, Waterman afirmou que Mumby teria dito: "Não me importo com o que aconteça, você vai ter o que merece" momentos antes de perder o controle do carro.
O veículo colidiu violentamente contra uma árvore, e as investigações revelaram que ele estava acelerando no momento do impacto, sem que os freios tivessem sido acionados.
"Isso não foi um acidente. Os dados do carro mostraram aceleração, não frenagem, no momento do impacto," declarou John Hager, advogado da família Waterman.
Daniel sofreu lesões catastróficas, incluindo múltiplas fraturas, lesões na coluna e colapso pulmonar. Leigha Mumby, que estava grávida de um filho do casal, sobreviveu aos ferimentos. O bebê nasceu enquanto o pai ainda estava hospitalizado.
A Polícia de Flagler County, Flórida, que investiga o caso, afirma que as evidências colhidas apontam para um ato intencional por parte de Mumby.
Inicialmente, Leigha Mumby havia sido indiciada por direção imprudente com lesão grave e agressão agravada com arma letal. Contudo, após o falecimento de Daniel Waterman, a Promotoria da Flórida atualizou as acusações para homicídio veicular. O processo segue em andamento.
Além de buscar justiça pela morte de Daniel, a família Waterman agora trava outra batalha: a guarda do bebê, que nasceu enquanto o pai estava em coma.
Parentes descreveram o jovem como um rapaz trabalhador, dedicado e que sonhava em ser pai. "Ele não merecia esse fim", lamentou o advogado, que acompanha de perto a tentativa de responsabilizar Mumby judicialmente.
Fonte: www.correio24horas.com.br
