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| Uma nova pesquisa indica que manter relações sexuais regularmente está associado a uma menor probabilidade de experimentar sintomas depressivos. Foto: Ilustração/Freepik |
Pesquisadores lançaram luz sobre a relação entre a vida sexual e o bem-estar emocional, sugerindo a existência de uma frequência "ótima" de atividade sexual associada a uma menor probabilidade de desenvolver sintomas depressivos.
O estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, analisou dados de uma amostra representativa de adultos norte-americanos, na faixa etária entre 20 e 59 anos. A pesquisa encontrou uma associação negativa significativa entre a frequência das relações sexuais e o risco de depressão.
A descoberta mais notável é que indivíduos que relataram ter relações sexuais uma a duas vezes por semana apresentaram os maiores benefícios psicológicos. Essa frequência esteve ligada a uma chance visivelmente reduzida de sofrimento mental.
Embora o estudo não aprofunde os mecanismos causais, é sabido que a intimidade libera hormônios como a ocitocina e as endorfinas. Esses neuroquímicos são conhecidos por promoverem o vínculo, reduzir o estresse e elevar o humor.
Contudo, os autores alertam sobre uma limitação crucial: o estudo é de natureza transversal, o que significa que ele estabelece apenas uma correlação, e não uma causa. Não é possível afirmar categoricamente que o sexo previne a depressão. Pode ser que a depressão existente diminua o desejo, ou que um terceiro fator influencie ambos.
Fonte: www.sciencedirect.com
