Homem é preso em SC por aplicar golpes se passando pelo ator The Rock

Segundo a polícia o esquema pode ter lesado pessoas em todo país. Foto: Reprodução/instagram/via UOL

Em uma operação conjunta deflagrada na manhã de hoje, as Polícias Civis do Distrito Federal (PCDF) e de Santa Catarina (PCSC) prenderam um homem apontado como o principal operador financeiro no Brasil de um esquema internacional de estelionato eletrônico que utilizava o nome do famoso ator americano Dwayne Johnson, o "The Rock".

O suspeito, um cidadão de 32 anos natural do Benin, na África Ocidental, residia em Santa Catarina e era o responsável por receber os valores das vítimas brasileiras.

A investigação revelou que os criminosos criavam perfis falsos nas redes sociais, se passando pelo próprio The Rock. Eles estabeleciam um vínculo emocional com as vítimas, que acreditavam estar conversando diretamente com o artista.

Após a sedução inicial, os golpistas convenciam as vítimas de que elas haviam ganhado um prêmio substancial, no valor de US$800 mil (cerca de R$ 5 milhões). Para dar veracidade à fraude, o grupo enviava mensagens em inglês, documentos falsificados, fotos de pacotes supostamente contendo o dinheiro e comprovantes falsos de entrega internacional. Por fim, era solicitada às vítimas o pagamento de uma "taxa" para liberar a suposta encomenda. Os valores eram transferidos via Pix para contas bancárias pertencentes ao suspeito no estado catarinense.

O golpe fez vítimas em diversos estados brasileiros. Entre os casos conhecidos, uma pessoa em Minas Gerais perdeu R$ 80 mil, e uma moradora de Brasília teve um prejuízo de R$ 11,6 mil. A polícia informou que há indícios de que o esquema tenha lesado outras pessoas em todo o país.

Além do cumprimento da prisão preventiva, os agentes realizaram dois mandados de busca e apreensão nos municípios catarinenses de Florianópolis e Itajaí. Celulares e aparelhos eletrônicos foram apreendidos para análise, na tentativa de identificar outros membros da rede criminosa e vítimas.

As Polícias Civis seguem investigando a extensão do esquema internacional de fraude.

Fonte: noticias.uol.com.br

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