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| Caso aconteceu no Panamá em 2023; as circunstâncias da absolvição ainda não estão totalmente claras. Foto: Reprodução/X/via Correio Braziliense |
A panamenha Tahira Edilka Montero foi absolvida de todas as acusações na última sexta-feira (21), encerrando um caso que se arrastou por quase dois anos e que envolvia alegações de simulação de gravidez, falsificação de documentos e um falso funeral realizado com uma boneca.
O caso, que chocou o país, teve início em 2023. Tahira Montero era acusada de forjar uma gestação e, três dias após o suposto parto, informar ao ex-companheiro, identificado como Duvier, que a filha do casal havia falecido.
O velório da criança foi realizado na cidade natal do pai, Bugaba. No entanto, o enterro só pôde ocorrer dois meses depois da suposta morte. Isso se deu em função dos fortes protestos e bloqueios de estradas que paralisavam o Panamá na época, impedindo o translado imediato do caixão.
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Foi na ocasião do enterro que a farsa veio à tona. A mãe de Duvier notou que as roupas dentro do caixão não eram típicas de um bebê recém-nascido. Uma inspeção mais detalhada revelou que o caixão continha, na verdade, uma boneca, que estava vestida com trajes infantis e até algodões no nariz, simulando um corpo.
Após a descoberta, Duvier tentou, sem sucesso, localizar a certidão de nascimento da criança no hospital e obter informações sobre a autópsia, afirmando ter sido impedido de ter acesso aos dados. Diante da situação, ele entrou com um processo judicial contra Tahira Montero.
O caso se desenrolou por quase dois anos, mas o tribunal concluiu que não havia provas suficientes para condenar a mulher, decretando sua absolvição.
A corte responsável, contudo, não divulgou integralmente os motivos da decisão. Os dados completos e a fundamentação da absolvição só serão disponibilizados ao público no dia cinco de dezembro.